Foi assim que aconteceu… ESPECTRO X Amálgama

21 Outubro 2023, 10h – 19h  | Biblioteca Municipal de Sintra

O Ciclo de Concertos ESPECTRO surge do conceito de convergência na diferença  – de espaços, de públicos e de artistas.

Este ciclo expande-se, entre três concertos ao longo de 2023/2024, por locais tipicamente não associados a música. Os concertos serão realizados em locais não-convencionais do território sintrense, procurando desta forma expandir o conceito de “local de espetáculo” e levar a música para fora das paredes das salas de concerto e dos auditórios.

O segundo concerto do Ciclo de Concertos Espectro aconteceu no dia 21 de Outubro de 2023 na Biblioteca Municipal de Sintra e contou com a participação dos artistas Oort e Jhon Douglas.

Acompanhando o ESPECTRO, aconteceu a primeira edição da Feira Amálgama, que pretende ser uma plataforma para artistas, autores e artesãos emergentes apresentarem os seus trabalhos.

Oort é um projeto musical criado por três jovens músicos apaixonados pelo Jazz e pela improvisação e que procura o cruzamento entre elementos da linguagem tradicional do Jazz e novas abordagens e sonoridades. O grupo passou já por várias salas em Lisboa como BOTA, Cossoul, JazzDAO, entre outros, e lançou no início do mês de Março o primeiro EP de música original que conta com o apoio da Antena 2. Deste projeto fazem parte Alva Vala (guitarra e composição), Maria Carvalho (bateria) e Vasco Trindade (baixo).

Da Amazônia brasileira para a capital de Portugal. Jhon Douglas é um artista autodidata que há mais de 10 anos materializa as suas inquietações e visões de mundo em diferentes suportes e artefatos criativos, em especial nas artes visuais, na música e na comunicação multimídia. Lançou seu primeiro registro musical em 2019, com um EP intitulado MATO, e o primeiro álbum em estúdio do projeto “Jhon Douglas – JungleBoys & Maritacas”, com a presença de palco e a energia musical contagiante circulando pelas principais casas de concerto de Portugal. Em Lisboa desde 2015, seu processo criativo mantém fortes referências amazônicas, estimulado pela natureza e pela simplicidade característica da cidade do interior. Tudo isso se reflete nos traços e tons vivos das telas que pinta, nas silhuetas das máscaras que esculpe e no seu próprio jeito de estar e interagir com o mundo.

Da Amazônia brasileira para a capital de Portugal. Jhon Douglas é um artista autodidata que há mais de 10 anos materializa as suas inquietações e visões de mundo em diferentes suportes e artefatos criativos, em especial nas artes visuais, na música e na comunicação multimídia. Lançou seu primeiro registro musical em 2019, com um EP intitulado MATO, e o primeiro álbum em estúdio do projeto “Jhon Douglas – JungleBoys & Maritacas”, com a presença de palco e a energia musical contagiante circulando pelas principais casas de concerto de Portugal. Em Lisboa desde 2015, seu processo criativo mantém fortes referências amazônicas, estimulado pela natureza e pela simplicidade característica da cidade do interior. Tudo isso se reflete nos traços e tons vivos das telas que pinta, nas silhuetas das máscaras que esculpe e no seu próprio jeito de estar e interagir com o mundo.

Oort é um projeto musical criado por três jovens músicos apaixonados pelo Jazz e pela improvisação e que procura o cruzamento entre elementos da linguagem tradicional do Jazz e novas abordagens e sonoridades. O grupo passou já por várias salas em Lisboa como BOTA, Cossoul, JazzDAO, entre outros, e lançou no início do mês de Março o primeiro EP de música original que conta com o apoio da Antena 2. Deste projeto fazem parte Alva Vala (guitarra e composição), Maria Carvalho (bateria) e Vasco Trindade (baixo).

Os artistas que estiveram presentes na Feira Amálgama foram:

Ana Ferreira: Ana Ferreira, nasceu em 1997, vive e trabalha em Lisboa, Portugal.
Formada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Com um percurso interdisciplinar, conta com a participação em algumas exposições coletivas, ao longo dos últimos anos, em instituições como o Museu Militar de Lisboa, Casa das Histórias de Paula Rego, Sociedade Nacional de Belas Artes e a mais recente, em 2022, no M.U.S.A. – Museu das Artes de Sintra, tendo sido selecionada para o Prêmio de Pintura e Escultura D. Fernando II. Participa, em 2019, na residência artística RÉS VÉS, organizada pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, que culminou na exposição coletiva e mostra de trabalhos realizados ao longo da residência, patente na Casa do Sal, em Castro Marim.
O trabalho artístico tem-se debruçado sobretudo numa análise, reflexão e questionamento na tentativa de perceber os limites do espaço no âmbito da gestualidade e dicotomia presença/ausência do corpo no seu meio. Numa perspetiva mais recente, o trabalho artístico aprofunda as relações metafóricas entre o misticismo e superstição presente em símbolos iconográficos e os contextos políticos, sociais, económicos e ambientais que caracterizam a atualidade, procurando estabelecer um discurso do absurdo com recurso à ironia e hipérboles imagéticas.

Aninhas (Artesanato): Meu nome é Ana, sou historiadora de arte e faço artesanato como hobby. Todas as peças são feitas à mão, com muito amor e carinho.

Diana Dantas: O primeiro contacto com o barro acontece em 2019, num workshop no atelier Sedimento em Lisboa onde fui posteriormente assistente. A minha inspiração vem essencialmente da arqueologia, do oceano e da lava.
Com uma abordagem mais experimental e livre testo os limites da plasticidade, sem ter qualquer esboço, as suas peças são construídas de forma intuitiva, às vezes surgem algumas peças utilitárias. Todas as criações são únicas e irrepetíveis, existe uma preferência em trabalhar com o grés a partir de técnicas manuais e ocasionalmente roda de oleiro.

Félix Aires: Sou artista visual com interesse especial na área do desenho.
O desenho de observação é o que mais tenho feito nestes últimos meses, assim como perceber de que maneira estes desenhos podem resultar em pequenas publicações. Por outro lado tenho também um gosto pela exploração visual, marcado pelo jogo entre um registo rigoroso e outro orgânico.

Georgina Brito: Sou a Georgina Brito e tenho 23 anos. Estudei Artes Visuais e Tecnologias na Eselx e desde que me conheço, sempre gostei de explorar o mundo das artes visuais e plásticas. Fotografia, gravura, encadernação e uma mescla de diferentes técnicas são apenas algumas das áreas que já explorarei sendo o meu foco neste momento a cerâmica (iniciante).

João Vê / CORVO: O meu nome é João Vasconcelos, nome artístico João Vê, sou designer gráfico e artista visual na área de lisboa. Em 2018, fundeio Corvo que é uma marca de streetwear e sou Diretor Criativo na Carga Pesada desde 2020.

Naposiso: Catarina Cacho, ou mais conhecida nas redes sociais por Naposiso, nasceu em 1997 em Lisboa. Durante a infância encantou-se pela arte de Tim Burton e do estúdio Ghibli. Desenvolveu a sua vocação em ilustração na sua licenciatura de artes visuais e multimédia no Politécnico de Lisboa, onde alimentou o seu fascínio pela História da Arte. Cria de uma forma exploratória, onde busca a espontaneidade das técnicas em diversos suportes, contudo foi durante o mestrado de desenho de Belas Artes que despertou o seu interesse pela arte digital.

Nina Fernande: Hi I’m Nina Fernande. I am Dutch but I currently live and work in/from Lisbon, Portugal. I grew up in a small town in the south of the Netherlands were I developed my love for drawing and design. Later, I moved to Rotterdam were I finished my studies and started to work. My work consists mainly of illustration/drawing with a leaning toward graphic design. I’m fascinated by simple forms, printing techniques, boredom and mass production.

O Cheiroso: Uma mão lava a outra

Pendura: Foi no ano de 2013 que a aproximação às artes começou a ser algo sério e apaixonante. Hoje em dia um tanto ou quanto visceral, impulsivo, pouco consensual e satírico descrevem a obra que desenvolvo. Digo eu.A reutilização de materiais e a auscultação do território são fundamentais no meu trabalho.

Primitivoide: Através da ilustração, uso mix media e estimulando a imaginação, Primitivoide explora texturas, realidades, ideologias e cria novas visões.

S/ Título: O S/ Título é um jornal independente dedicado à divulgação de arte e cultura, tendo como principal objetivo a agilização do contacto entre espaços e artistas, enriquecendo a comunicação dentro desses meios. Tem o propósito de divulgar e, acima de tudo, encorajar o diálogo informal, onde a arte nasce pela arte e a cultura pela cultura. Não tendo como base um tema central que una ou separe a obra de variados artistas por núcleos específicos, o S/ Título faz uma apropriação da estrutura base de um típico jornal generalista criando uma interlocução entre o que é distinto e que a priori se transparece impossível de relacionar, agrupando assim artistas dos mais diversos meios, tais como artes plásticas, escultura, pintura, música, ilustração, entre outros. O propósito deste projeto, assim como o dos seus elementos, é o de disseminar a arte e a cultura, atingindo um público fora do seu meio através da acessibilidade daquilo que pressupõe um jornal; pessoas que não artistas e, por sua vez, desligadas da cultura, podem assim aceder à mesma, fustigando o seu interesse. À parte da publicação física, o S/ Título faz-se também acompanhar de variados outros eventos como exposições, concertos e entre outros, a cada novo lançamento seu, que englobam os artistas presentes na edição em questão.

Zé Naifas: José Gonçalves, conhecido pelo seu nome artístico “Zé Naifas”. Artista visual da zona de 27 anos da zona de Bucelas, tendo estúdio artístico em Mafra. O seu estilo define-se como uma fusão de alguns movimentos do século XX com arte urbana.

Zenha Preto: Nascido num mundo analógico, criado num mundo digital, Zenha Preto é obcecado com opostos. Somado à vontade de estar em todo o lado, aventurou-se em vários domínios expressivos. Um ser indeciso que se recusa a ver o mundo de uma só perspetiva. É giro, mas aleija.

Ficha técnica e artística: 

  • Atuações: Jhon Douglas e Oort
  • Artistas em exposição: Ana Ferreira, Aninhas (Artesanato), Diana Dantas, Félix Aires, Georgina Brito, João Vê / CORVO, Lavandula_sisalana, Naposiso, Nina Fernande, O Cheiroso, Pendura, Primitivoide, S/ Título, Zé Naifas, Zenha Preto
  • Programação: Rodrigo Domingos, Ivânia Pessoa e Mariana Gavela
  • Produção: Ivânia Pessoa, Mariana Gavela e Nuno Cintra
  • Direção técnica: Rodrigo Domingos
  • Comunicação: Giulia Dal Piaz e Joana Enes
  • Design: Ivânia Pessoa, Mariana Correia e Mariana Gavela
  • Cobertura fotográfica: João Beijinho
  • Promotor: Claraboia
  • Parceiros: Dínamo Associação de Dinamização Socio-cultural, Associação Apertum Ars
  • Apoio: Câmara Municipal de Sintra
  • Agradecimentos: Biblioteca Municipal de Sintra