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No fim do corredor onde encontramos a exposição de graffiti deparamo-nos com uma peça site specific, realizada pelos artistas Ânia Pais e Gil Ferrão (Manita) que se unem neste espaço dando uma nova vida a uma ruína existente na quinta, convidando o público a interagir com a peça e a vivenciar o espaço que um dia foi casa.

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Ânia Pais artista visual, vive e trabalha entre a aldeia da Atalaia na Covilhã e Lisboa. Licenciada e Mestre em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. A instalação é o foco principal da sua investigação, tendo a experiência da paisagem como fonte de inspiração procura abrir o espaço ao acontecimento instaurando nele um palco aberto. Trabalha principalmente o diálogo entre corpos que se dão no vazio da cena, desenvolvendo uma comunicação visual e física entre o acontecimento e o espetador através de uma escritura corporal.

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Vila Franca de Xira, 1996. Manita Ferrão vive e trabalha actualmente nas Caldas da Rainha. Licenciou-se em Évora, no curso de Artes Visuais e em 2017 iniciou o mestrado em Artes Plásticas na ESAD-CR. É um artista que trabalha a junção do consciente e do inconsciente podendo coabitar com todas as mais diversificadas matérias ou suportes. É influenciado pelo equilíbrio, movimento e a interacção física. Fomenta a partilha de ideias entre pessoas desconhecidas, tornando o público próximo, consciente e criativo.