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Bandeirinhas Panafrikanista é um grupo de batucadeiras do Casal de São Braz, no Concelho de Amadora. Fundado em 2016 por um conjunto de mulheres cabo-verdianas, empregadas domésticas, o coletivo assume sua arte como panafricanista. Por meio da palavra cantada em cabo-verdiano, sua língua materna, o grupo busca reconstruir e fortalecer o DJUNTA-MÔ – uma filosofia e prática política cabo-verdiana que apela à unidade, solidariedade e compreensão mútua intergeracional dentro e entre os povos. A arte das Bandeirinhas Panafrikanista é profundamente política, interessada na dimensão ontológica da luta pela liberdade e pela dignidade de todos os povos africanos no continente e na diáspora, uma arte envolvida na transformação da realidade material e espiritual dos filhos de África.